terça-feira, 20 de janeiro de 2009

O 'Ser e o 'Eu



"Sei o quanto temos que aprender o verdadeiro sentido do que de fato é a vida!"

O quanto sorrimos, choramos, andamos, sentimos, rimos, bebemos, fumamos, vivemos para verdadeiramente viver, pois somos feitos de imperfeições vitais, somos constituídos de erros, que os transformamos em um perfeito acerto.

O "aperto" pode durar anos, o desespero pode bater em nossos olhos e nos dar uma imensa vontade de chorar e de gritar, mas de que adiantará, se após o choro e o grito, a melancolia desesperadora voltará? A confiança pode ser a resposta!

Um dia, pensei que nunca iria caminhar, que seria mais um ser moribundo, por que palavras profundas foram profetizadas para minha vida e tive um profundo medo, receio de que realmente"Eu" fosse um moribundo, mas confiei, apostei, perseverei na minha intuição. Sei que não foi a melhor! Porém coloquei um óculos, para que o reflexo da claridade não me deixasse cego, vesti minha melhor roupa, para que "Eu e Nós" soubéssemos que a boa aparência acrescenta pontos adicionais na caminhada; e finalmente, tirei da mente a inteligência, a sagacidade, o raciocínio rápido, pois sem eles de que iria adiantar o óculos, a boa roupa, a boa aparência? Eu tenho e sei a resposta! Nada!

Desde que sai de casa, muita coisa mudou, anos, meses, dias, horas, minutos e segundos se passaram, mas como "Eu" posso ter saído de casa se sempre estive dentro dela?

O meu "Eu" saiu de casa, para alcançar um objetivo, e o meu "Ser" ficou em casa, ficou vigiando o caminho obscuro, para que o meu "Eu" sempre voltasse, na calada da noite. Interessante!

No caminho, fiz várias coisas, conheci pessoas, conheci o desejo, o proibido, o perigo, pois arrisquei-me na noite com o desejo, deliciei-me com o fel noturno, me apaixonei várias vezes, soube do gosto que tem a alvorada, e assim, o “Eu” voltou à casa contando ao meu “Ser”, como é bom a vida do lado de fora da janela, já que o meu “Ser” via vida somente por esse ângulo, contou como são as coisas e faz um convite ao meu “Ser”, o convida para que a partir de hoje, o meu “Eu” e o meu “Ser”, sejam uma única unidade, um individuo, por que o “Eu” cansou de ser sozinho, disse que cansou de ver o “Ser” ser infeliz. O “Eu” diz, que retornou à casa com uma parte da vitória e que agora o “Eu” mas que dessas vez o “Eu” necessita do “Ser”, pois somente o “Ser” conhece o sentindo de ser um “Ser” e o “Eu” somente ser “Eu”, para voltarem com as vitorias juntos com as vitória, para o “Ser” conhecer tudo o que o “Eu” aprendeu, mas em outras situações, em outros lugares, com outras pessoas.

O “Ser” finalmente viu que faltava algo dentro de si e o que faltava era o ego do “Eu”, é conhecer, vivenciar, tudo que o “Eu” relatou. Assim, após anos sem se verem, com a volta do “Eu”, o “Ser” e o “Eu”, partir desse exato momento são únicos, autênticos, iguais, porem diferentes, por que o “Eu” aprendeu a lição, sabe que não é necessário ninguém ficar vigiando o caminho para volte, pois o “Eu” sabe e conhece o caminho que deverá trilhar e o “Ser”, como vai reagir ao conhecer tudo o que o “Eu” vivenciou? Vai reagir bem! Pois o “Ser” e o “Eu”, agora são únicos, e o “Eu” já conhece quase tudo!

Seja por uns poucos instantes o “Eu”, saiba o quanto foi bom ser o “EU” , não tenha medo de o "Eu", arrisque, atreva-se a ser o "Eu", com muito medo o meu "Eu" foi para rua, sem conhecer nada e agora retornou com uma parte da vitória nas mãos. Isso é um sinal de que o tão temido mundo não é muito cruel!!!!